WPT fala de acessibilidade digital na 3ª edição do Digital Summit



Simone Freire está em pé, falando, olhando para pessoas que estão sentadas em carteiras de estudante em uma sala de aula. Ao fundo, há um telão com o texto: "Mundo digital é inacessível".
Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos, durante a palestra no evento Digital Summit. Foto: Movimento Web para Todos.

O que você faz quando você não consegue acessar um conteúdo de um site? Você sai e busca outro com o mesmo serviço? Por que isso acontece e como mudar? Na prática, muitas pessoas com e sem deficiência simplesmente não conseguem acessar sites e perdem muito com isso (compromissos, serviços, etc). Entender o que as pessoas passam quando encontram problemas de navegação é um grande avanço para produzir conteúdos acessíveis na web.

 

No sábado (29/06), participamos da 3ª edição do Digital Summit com a palestra “A experiência de navegação da pessoa com deficiência num mundo digital inacessível” para mostrar isso na prática . O evento aconteceu na Digital House Brasil, em São Paulo (SP).

 

Segundo Simone Freire, idealizadora do Movimento Web para Todos, compartilhar conhecimento com quem participa do Digital Summit é sempre uma experiência muito rica. “Principalmente porque estamos diante das pessoas que, na nossa visão, serão os grandes protagonistas dessa transformação digital: os profissionais de marketing”, destaca.

 

E afirma: “Eles colocam a mão na massa nos projetos digitais – contratam, executam, projetam, entregam sites, aplicativos, campanhas digitais. E se eles não abraçarem essa causa com a gente, o mundo digital continuará sendo inacessível para milhões de brasileiros com deficiência”.

Sensibilizar para mudar

Durante a palestra, Simone estimulou os presentes a se colocarem no lugar do público que tem deficiência, experimentando, por exemplo, como seria ter acesso a um comercial de TV sem acessibilidade se fossem cegos. Ou, ainda, tentar entender um vídeo, protagonizado por jovens surdos, sem legendas em português.

“Foi uma experiência forte para eles sentirem na prática o que é ser excluído em situações tão comuns que acontecem no nosso dia a dia, como estar diante da TV”, exemplifica.

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