Indústria cinematográfica discute acessibilidade no meio digital e físico



Foto da Suzeli Damaceno e Thaís Ortega em pé. Thais olha para Suzeli enquanto ela fala ao microfone.
Suzeli Damaceno, coordenadora do Movimento Web para Todos, ao lado da Thaís Ortega, da ETC Filmes, durante o evento Expocine 2019.

Você sabia que pessoas com deficiência também curtem ir ao cinema? Na verdade, elas curtiriam ainda mais se houvesse acessibilidade em todas as etapas, desde a escolha do filme até a saída da sala.

Foi sobre isso que falamos hoje na Expocine 2019, que é o maior evento da América Latina voltado à indústria cinematográfica de exibição, distribuição e produção.

Suzeli Damaceno, coordenadora do Movimento Web para Todos, e Thaís Ortega, da ETC Filmes, detalharam toda a jornada de um usuário de cinema com deficiência.

Geralmente, o processo de decisão e escolha de um filme começa no meio digital. É na web que essa pessoa pesquisa quais títulos estão em cartaz, as salas acessíveis, até a compra do ingresso. Mas devido às inúmeras barreiras de acesso que há nesses sites, é muito comum que esse usuário desista dessa etapa no meio virtual.

Assim, ou ele desiste de continuar a experiência ou decide ir direto ao cinema sem saber se o estabelecimento está preparado para recebê-lo. E se esse não estiver, o risco de perder aquele potencial cliente é enorme.

A legislação exige que todas as salas de cinema do Brasil estejam acessíveis a pessoas com deficiência até o final deste ano. E a Lei Brasileira de Inclusão também exige que todos os sites sejam acessíveis a elas.

Assim, é urgente que se avalie todas as etapas da jornada desse usuário da web até a sala de cinema. As equipes do Movimento Web para Todos e da ETC Filmes estão disponíveis para ajudar a todos que queiram entender melhor como fazer essas adaptações para garantir a melhor experiência desse novo cliente e ampliar ainda mais seu mercado.

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