Inclusão digital das pessoas com deficiência é um dos temas de seminário do TCU

O americano James Thurston, vice-presidente executivo da G3ict, apresentou dados sobre o progresso de leis de inclusão digital das pessoas com deficiência.



Foto das mãos brancas de uma pessoa idosa no teclado de um laptop. Alguns dedos encostados em teclas específicas do teclado.
Pessoa digitando em um laptop. Foto: Pixabay / Creative Commons CC0.

No final de setembro, em todo o Brasil, aconteceram diversos eventos de conscientização para lembrar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/09). Um deles foi o seminário internacional “Acessibilidade e Inclusão: Expressão da Cidadania”, realizado nos dias 20 e 21 de setembro, na Escola de Governo do Tribunal de Contas da União (TCU), o Instituto Serzedello Corrêa (ISC), em Brasília (DF). O evento foi organizado pelo Tribunal de Contas da União em parceria com outras instituições.

Uma das palestrantes foi Izabel Loureiro Maior, professora universitária e médica, que falou sobre algumas barreiras para as pessoas com deficiência. Segundo ela, o preconceito e a discriminação ainda são barreiras para as pessoas com deficiência e criam obstáculos como a falta de oportunidades no mercado de trabalho e o acesso à educação formal, apesar das políticas de reservas de vagas destinadas a esse grupo minoritário.

A tecnologia foi um dos pontos de destaque do seminário. Durante o evento, o americano James Thurston, vice-presidente executivo da Global Initiative for Inclusive Information and Communication Technologies (G3ict), apresentou dados da entidade sobre o progresso de leis de inclusão digital das pessoas com deficiência.

Segundo o levantamento, 78% dos países têm estruturado um órgão dedicado especificamente às pessoas com deficiência. Ele afirmou que, em algumas áreas, como compras e contratos públicos e ensino primário e secundário, muitos governos já formularam políticas públicas, mas não as põem em prática.

Quando o assunto é tecnologia assistiva – adaptada às necessidades de pessoas com deficiência – para estudantes universitários, apenas 27% dos países têm ações nessa área. Outro destaque: entre os sites governamentais oficiais, menos da metade (45%) são acessíveis às pessoas com deficiência, percentual significativamente menor (14%) quando avaliados os sites de empresas.

Com informações da Agência Brasil.

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