WPT conscientiza instituições de ensino em relação à acessibilidade digital

A partir do estudo realizado, o Movimento entrou em contato com 20 instituições de ensino



Foto de uma pessoa de óculos segurando uma caneca olhando a tela de um laptop. Uma das mãos está no teclado do laptop.
Pessoa olhando a tela de um laptop. Foto: Creative Commons CC0.

Em setembro de 2017, o Movimento Web para Todos divulgou a primeira “análise das barreiras tecnológicas em sites brasileiros” com foco na Educação, um dos pilares do movimento. A publicação analisou os sites das 10 melhores universidades e escolas de ensino médio do País, de acordo com o último ranking divulgado pelo MEC (2015).

Os resultados do estudo apontaram que há uma movimentação dessas instituições no caminho da acessibilidade. Em vários sites analisados, foram mapeadas iniciativas para diminuir barreiras de navegação, mas ainda falta conhecimento técnico para adequação da programação, do conteúdo e do layout.

Nesse contexto, o WPT se comprometeu em entrar em contato com todas as organizações. O objetivo foi fazer com que soubessem da pesquisa e também do que precisa ser melhorado nos sites em relação à acessibilidade. Esse trabalho foi realizado durante três meses pela equipe do Movimento.

Ao entrarmos em contato com cada instituição de ensino (ao todo, foram 20), apresentamos uma série de informações sobre a situação de seus respectivos sites. Compartilhamos os seguintes dados: estudo geral, apresentamos um relatório básico de análise de acessibilidade personalizado contemplando alguns dos erros mais comuns encontrados e orientações dos nossos especialistas em acessibilidade para explicar as futuras mudanças nos sites.

No relatório, o WPT mapeou diversos pontos de melhorias dos sites a partir de inúmeras diretrizes do WCAG e com base na experiência da equipe do Movimento. Imagens, formulários, estrutura e cabeçalhos foram alguns dos pontos considerados para realização da análise.

Retorno das instituições de ensino

Como resultado, contamos com os três cenários abaixo:

– Instituições que não deram retorno algum, mesmo com a análise tendo sido enviada;
– Instituições que agradeceram, mas que não conseguem fazer modificações em seus sites;
– Instituições que realizaram uma conversa online com a equipe do Movimento Web para Todos. O WPT mostrou alguns dos problemas existentes dos sites e ofereceu consultoria para resolver os desafios.

– Universidades que o WPT entrou em contato:

UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, Unicamp – Universidade Estadual de Campinas, Unifesp – Universidade Federal de São Paulo, PUC Rio – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, PUC RS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUC SP – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Unisinos e USJT – Universidade São Judas Tadeu.

– Escolas de Ensino Médio que o WPT entrou em contato:

Antares, Ari de Sá Cavalcanti, Bernoulli, Bionatus, Christus, Coleguium, Dom Barreto, Etapa, Objetivo e Olimpo.

Próximos passos

O WPT se colocou à disposição das instituições de ensino para auxiliá-las no processo de transformação de seus sites. A acessibilidade digital é uma tarefa contínua. Por isso, convidamos que os atuais e futuros alunos participem do Movimento acessando nossa área de Banco de Experiências e compartilhando experiências de navegação positivas e negativas que tiveram ao navegar nos sites de suas respectivas instituições.

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