Há uma série de recomendações para uma internet mais acessível. Em 2008, o W3C e especialistas do Google, Microsoft, IBM e empresas especializadas em acessibilidade criaram as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG).
Entenda melhor alguns princípios e diretrizes, presentes nas WCAG, que os sites devem seguir:
Atende o necessário
- Fornecer alternativas textuais para qualquer conteúdo não textual (tabelas, gráficos,
fotos, captcha); - Fornecer alternativas para multimídia (lembre-se de incluir audiodescrição);
- Criar conteúdo que possa ser apresentado de modos diferentes, sem perder informação ou estrutura;
- Tornar mais fácil a visualização (contrastes, tamanho etc.) e a audição de conteúdos, incluindo as separações das camadas da frente e de fundo aos usuários (sabe aqueles banners com propagandas ou informação que se movem rapidamente na tela? É possível deixá-los acessíveis também!).
Controle de navegação
- Fazer com que todas as funcionalidades estejam disponíveis no teclado;
- Dar tempo suficiente para os usuários lerem e usarem o conteúdo;
- Não projetar conteúdo de uma forma conhecida por causar ataques epiléticos (cuidado com as imagens e luzes piscantes!);
- Prover formas de ajudar os usuários a navegar, localizar conteúdos e determinar onde se encontram (colocar o link do menu completo no canto esquerdo superior da tela faz toda diferença para as pessoas com deficiência visual! Mas lembre-se de escrever um link bem explicadinho e deixá-lo com área de click maior, o que também ajuda muito os que têm dificuldades motoras).
É fácil de entender
- Tornar o conteúdo de texto legível e compreensível;
- Fazer com que as páginas da web apareçam e funcionem de modo previsível;
- Ajudar os usuários a evitar e corrigir erros.
Feito para durar
- Maximizar a compatibilidade entre as interfaces utilizadas pelos usuários, incluindo os recursos de tecnologia assistiva (ou seja, ele deve ser criado para ser acessado perfeitamente de qualquer dispositivo e navegador, tanto agora, quanto no futuro).